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domingo, 6 de março de 2011

Cinco erros que você deve evitar numa redação

Como fazer um texto dissertativo? Como produzir um texto com eficiência? Como esquematizar a argumentação? Essas são perguntas que a maioria dos alunos fazem quando se deparam com a redação no vestibular. Antes, no entanto, de falar o que se deve fazer numa redação, começo dizendo o que não se deve fazer numa redação. Alguns erros são tão comuns que internalizá-los é o melhor que fazemos se queremos que nosso texto tenha a qualidade que se espera dele.

  • Nunca comece uma redação com períodos longos. Desenvolva uma frase-núcleo que seja clara e coerente com o que se pretende dizer;
  • Nunca coloque uma expressão que desconheça, pois são comuns os erros não só de ortografia, mas de impropriedade semântica;
  • Nunca coloque hífen onde não é necessário. Revise, principalmente as regras mudadas com a Nova Ortografia;
  • Nunca use gírias na redação. Use o padrão culto da Língua Portuguesa exceto quando o texto exigir o contrário;
  • Nunca esqueça dos pingos nos "is", pois bolinha não vale. Não é um trabalho de Arte. Lembre-se disso;
  • Nunca coloque vírgulas onde não são necessárias;
  • Nunca entregue uma redação sem verificar a separação silábica das palavras. Por incrível que pareça, a desatenção nesse aspecto rouba muitos pontos dos alunos;
  • Nunca comece a escrever sem estruturar o que vai passar para o papel.

A redação requer uma boa revisão

A escrita é uma forma de demonstrarmos nossa competência linguística, nosso conhecimento de mundo e nossa capacidade de argumentação.

Porém, sentimo-nos atordoados quando somos incumbidos a produzir um texto. Tal dificuldade poderá aos poucos ser sanada. Mas de que forma isso de dá?

O requisito primordial é sempre termos em mente que nunca falamos ou escrevemos sobre aquilo que não temos conhecimento. Para que esta “competência” seja cada vez mais aguçada, é preciso que estejamos sempre munidos de informações sobre os acontecimentos sociais de uma forma geral.

Aliado a isto, é de extrema importância que desfrutemos do nosso conhecimento sobre as técnicas específicas de uma composição textual, sobre a predominância de uma linguagem formal, isenta de certos coloquialismos que empobrecem o teor da linguagem, e, sobretudo, que saibamos aplicar a nossa intencionalidade discursiva, pois cada texto tem sua finalidade específica.

Ler bons livros, revistas informativas, científicas, ler e assistir a jornais televisivos são formas de ampliarmos os nossos conhecimentos e, consequentemente, desenvolvermos nossa capacidade de argumentação.

Quando se trata da escrita em si, é sempre bom fazermos um rascunho prévio acerca das ideias que serão expostas, a fim de que possamos evitar “possíveis” falhas quanto à estrutura textual, pois o objetivo é que a mesma se apresente de forma plausível.

Um aparato bastante eficaz é ter o dicionário como companheiro inseparável, pois ele não somente nos auxilia com a questão do sentido denotativo das palavras, mas também com a relação de sinonímia e com o uso da grafia correta.

Sempre quando estamos redigindo, as ideias vão fluindo naturalmente, e às vezes não as articulamos da maneira como deveria, fazendo-se necessária uma substituição, uma supressão ou até mesmo um acréscimo.
Por isso, a importância de fazermos uma releitura do texto, uma vez que a escrita é um ato minucioso e requer muita habilidade por parte de quem a pratica. É como se moldássemos uma obra de arte, e a cada retoque renascesse algo mais perfeito e mais criativo.

*Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/

O que é necessário para se escrever bem?

Você já deve ter lido muito sobre esse assunto: escrever bem. Afinal, o que é necessário para tirar um 10 em redação?
A resposta imperativa já está enfadonha de tão repetida: Leia!

É um mandato, uma ordem! Não...é um conselho, mas concordo que parece mais com um eco, que ressoa no ambiente e volta à mente por algumas vezes: leia...leia...leia...

Mas não tem jeito, ou melhor, tem sim, o jeito é ler!

Quando você lê, adquire vocabulário e, portanto, a escrita se torna mais fácil, pois terá mais opções de palavras ao escrever. Consequentemente, seu texto se tornará de fácil leitura, pois não terá termos ou idéias repetidas.

Também é importante que você escolha um tema que já tenha conhecimento prévio. Se refletirmos, esse fato se torna bastante óbvio, pois como você pode falar de um assunto que desconhece? Não há maneiras disso acontecer, será enfadonho, um “encher linguiça”, um “falar abobrinha” sem limites!

Portanto, selecione um assunto que tenha mais domínio, que você já tenha lido algo sobre, não confie que a “embromação” dará certo!
Para escrever bem é necessário treino!
Em uma redação, se o tema geral for drogas, faça uma narração sobre uma garota que se viciou e teve um fim trágico, e não uma dissertação sobe a nova lei penal para traficantes, se você não sabe nada sobre isso.

Agora, caso seja impossível escolher o tema, como no caso do vestibular em que este é estipulado antes, opte por um gênero de produção textual que te dê mais segurança! Se para você é difícil inventar uma história com personagens, esqueça a narração! Se você acha complicado levantar fatos e usar de argumentos para sustentá-los, deixe a dissertação para outro momento. Agora, se você sabe os pronomes de tratamento que devem ser usados, a estrutura que deve se seguida, e a linguagem usada em uma carta ao presidente da república, então, mãos a obra!

Outra dica é pesquisar sobre os outros tipos de texto que vão além do trio dissertação-narração-carta, como: as derivações de carta (ao leitor, argumentativa, carta-resposta, comercial), memorando, fábula, ofício, ata, manifesto, diário, e assim por diante.

O Enem continua com a básica dissertação, mas os vestibulares, de modo geral, estão enfatizando as outras pluralidades textuais, como as citadas anteriormente. Portanto, pesquise também sites que disponibilizem as provas on-line!

Pratique! Esta é outra palavra-chave para quem deseja ser um bom escritor! É verdade, nada melhor do que praticar para aprimorarmos cada vez mais aquilo que aprendemos!

E, por fim, aqui vai outro eco que deve ressoar em seu pensamento depois de “leia”: Escreva!
Há semelhanças entre os dois: são motivacionais, mas dependem da pessoa para serem realizados!
E só há uma diferença: para o segundo você precisará de papel, lápis e borracha!
Bom trabalho!

Como resumir uma obra?

Resumir um texto significa reduzi-lo em poucas palavras mantendo o seu objetivo, ou seja, o seu tema central. Para que o objetivo seja mantido é importante identificar o tema do texto, os dados importantes e as palavras desconhecidas para conhecer o significado das mesmas. As vantagens de se resumir um texto é retirar dele somente o conteúdo necessário a ser conhecido, a participação ativa da aprendizagem de quem resume e de quem lê o resumo, além de diminuir o tempo da leitura.

Um resumo pode ser indicativo, informativo ou crítico (resenha). O resumo indicativo apresenta uma visão geral do texto, porém utiliza somente os pontos principais como destaque. Normalmente é utilizado em propagandas, catálogos de editoras, livrarias e distribuidoras ou ainda em breves exposições de determinadas obras. O resumo informativo, o mais utilizado em universidades, exige do produtor um profundo conhecimento da obra original a ser resumida. Objetiva transmitir ao leitor o maior número de informações relacionadas ao texto, de maneira que sua leitura original seja dispensada. Informa dados relacionados à qualidade e à medição da obra resumida. Expõe as referências bibliográficas, os gêneros do texto, o resumo do conteúdo, o assunto, metodologia, objetivo, resultados e conclusão. O resumo crítico ou resenha também exige profundo conhecimento sobre o assunto a ser resumido, pois associa os fatos e a crítica pessoal de quem escreve. Deve-se antecipadamente estudar e conhecer bem o que se vai escrever sobre determinada obra.

De acordo com a intenção do resumo feito é que se determina a extensão do mesmo. Para notas e indicações breves determina-se a utilização de no máximo 100 palavras;
Para artigos de periódicos utiliza-se no máximo 250 palavras;
Para livros, relatórios técnico-científicos e trabalhos acadêmicos utiliza-se no máximo 500 palavras;

O resumo deve ser estruturado da seguinte forma: Assunto, objetivo, metodologia e conclusão. Pode preceder a obra resumida, pode ser apresentado individualmente em diferentes situações ou ser apresentado posterior a uma referência do documento.
*Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/

Como enriquecer o vocabulário visando o aperfeiçoamento linguístico?

A resposta para o referido questionamento está na prática vivenciada no dia a dia. Enquanto seres humanos, somos eternos aprendizes e, como tal, constantemente estamos em busca do aperfeiçoamento no que se refere aos conhecimentos adquiridos.

Torna-se importante nos atermos àquela expressão de que o “homem” é produto do meio. A afirmação pauta-se no exemplo de uma criança ainda em fase de formação, uma vez que a mesma falará “certo ou errado” de acordo com as experiências compartilhadas pelas pessoas com as quais ela convive.

Partindo desse pressuposto, a aquisição de um bom vocabulário advém da nossa formação cultural, como sendo seres eminentemente sociais. Tal formação mantém uma estreita relação com o cultivo a uma leitura permanente, com o convívio entre pessoas cultas que se expressam de maneira correta e, principalmente, com a prática da escrita.

Grande parte das pessoas apresenta dificuldade no momento da escrita, pois o ato de escrever assemelha-se muito a um ourives, que, ao lapidar uma pedra preciosa, essa vai tomando forma e se transformando numa joia de rara beleza.

Dessa forma, leitura, escrita e fala formam uma tríade indissociável, pois o nosso vocabulário enriquece ao passo que nos tornamos assíduos leitores, expectadores de bons programas da mídia de uma forma geral e, consequentemente, escritores incessantes, buscando sempre ampliar o nosso poder da linguagem, haja vista que a mesma nos faz seres diversificados e aptos a enfrentar as exigências e o dinamismo da sociedade contemporânea.

Coerência textual

O que é coerência textual?

A definição encontrada no Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa para coerência é:

"Coerência: [s.f.] 1. qualidade, condição ou estado de coerente; 2. ligação, nexo ou harmonia entre dois fatos ou duas idéias; relação harmônica, conexão."
O conceito de coerência refere-se ao nexo entre idéias, acontecimentos, circunstâncias.



A coerência textual é a relação existente entre as partes do texto, é o vínculo entre as idéias expostas nele, essa é responsável pela percepção de sentido.



Para julgarmos um texto coerente ou não devemos levar em consideração o contexto, pois esse determina a plena interpretação, deve-se levar em conta a intenção comunicativa, bem como os objetivos, destinatário e regras socioculturais.



A coerência está relacionada ao conteúdo veiculado em um texto.

Como produzir um bom texto?


A produção de um bom texto requer tempo e disposição.

Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das ideias é fundamental ao entendimento do leitor.

O texto estará claro para quem lê quando tiver ideias bem articuladas e objetivas. Para isso, é importante uma seleção cuidadosa das palavras, que deverão ser distribuídas em períodos curtos. Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à coerência e coesão dos fatos apresentados e o leitor não ficará perdido em meio a tantos argumentos.

A coerência nos diz da organização das partes para formar o todo do texto. Os tipos de produção textual, sem exceção, necessitam de sentido, de ter significado, ou seja, precisam ser coerentes.

Um texto será coeso se houver um acordo entre as partes do mesmo, de modo que os elementos que dão continuidade à produção estejam em harmonia.

Logo, a clareza de um texto advém da coerência dos fatos, os quais se encadeiam através dos elementos de coesão, que por sua vez devem estar perfeitamente enquadrados.

Um episódio que compromete a clareza textual e que é habitual em redações é a redundância, juntamente com a repetição desnecessária de palavras e ideias.

Reler o texto é uma opção de excelentes resultados, pois o autor chamará para si a responsabilidade e aprenderá que o processo da escrita e aperfeiçoamento da mesma vem com o tempo, com a prática. Além disso, ao fazer a releitura textual o escritor observará palavras e trechos desnecessários, ideias vagas, exposições inadequadas, períodos longos e confusos, e assim por diante.

A autocorreção traz benefícios para o emissor e para o receptor da mensagem, pois evita a obscuridade textual e o desinteresse. Do mesmo modo, quando o escritor se distancia de seu texto e coloca-se na posição de leitor, tem maior percepção a respeito do que foi escrito, se é compreensível ou não.

Através dessa reflexão a respeito da produção textual, observamos que somente as correções ortográficas e gramaticais não são suficientes, mas também a análise textual a partir da colocação das ideias. O que torna ainda mais necessário a releitura, pois a apreciação de um texto requer tempo e disposição.

Portanto, a revisão do texto deve ser feita sempre, a fim de que haja um bom resultado, ou melhor, um bom texto.

COMO MELHORAR A PRODUÇÃO DE TEXTO.doc